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A Salvação em Jesus Cristo

No ano passado (2011/2012), realizei um estudo sobre a temática da salvação fora da Igreja, no âmbito de um Seminário sobre Temáticas em Teologia da Missão. Este ano (2012/2013), a minha Diocese começou um grande programa pastoral inspirado no tema "Ide por todo o mundo". Deixo-vos este trabalho para que possamos compreender a urgência do impulso missionário.

Fica aqui.

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Obrigado, Papa Francisco

  1️⃣ Já se passaram alguns dias desde o regresso do Papa Francisco à Casa do Pai. Penso que todos acreditamos que a morte de um Papa marca um momento profundo na vida da Igreja. Naturalmente, somos invadidos - estranho seria se assim não fosse - por sentimentos de tristeza e gratidão: tristeza pela perda de um homem que procurou, ao seu jeito, com simplicidade e coragem ser sinal do amor de Cristo por todos; gratidão porque, apesar das suas fragilidades e limites, Francisco serviu a Igreja com a generosidade de quem se sabe servo e não senhor. Fê-lo de um modo que qualifico de “coerente”, porque independentemente da sua visão de Igreja, era um homem de oração, que amou Cristo e O quis apresentar a todos, servindo-O nos mais frágeis. 2️⃣ Penso que este é também um tempo de reflexão. O Papa - qualquer um - é sucessor do Apóstolo Pedro, escolhido para confirmar os irmãos na fé. Mas o Papa continua a ser um homem e, por isso, não o podemos tratar como se fosse um Deus. O Papa é um hom...

Na amizade, não existe preconceito. Sem amizade, todos pensam conhecer a verdade.

O preconceito. Quando falamos deste termo, facilmente a nossa cabeça se resvala a contemplar graves abusos na nossa sociedade, onde temas como racismo, educação, ambiente familiar e outros nos faz ter uma ideia antecipada e generalizada de determinado grupo. Mas o preconceito ultrapassa estas questões. Existe, também, nas relações que quotidianamente estabelecemos com uma pessoa.

Liturgia: espaço de fecundidade e não de evangelização

Hoje, motivado por uma conversa que tive com alguns colegas meus, decidi partilhar um breve apontamento eclesiológico que já há algum tempo venho a defender. À primeira vista, para alguns, poderá parecer algo óbvio, da aceitação de todos. Mas, na verdade não é assim. A questão levantada é a seguinte: pode a Liturgia ser considerada, em primeiro lugar, como espaço de evangelização? Ou seja, será a Liturgia o espaço que a Igreja reserva para que as comunidades possam fazer o primeiro anúncio? Para responder a esta questão, poderia servir-me do esquema básico da teologia sistemática. Mas prefiro começar logo pelos dados da minha argumentação, saltando qualquer fundamentação bíblica e patrística que possam estar, e estão, na sua base.