1️⃣ Já se passaram alguns dias desde o regresso do Papa Francisco à Casa do Pai. Penso que todos acreditamos que a morte de um Papa marca um momento profundo na vida da Igreja. Naturalmente, somos invadidos - estranho seria se assim não fosse - por sentimentos de tristeza e gratidão: tristeza pela perda de um homem que procurou, ao seu jeito, com simplicidade e coragem ser sinal do amor de Cristo por todos; gratidão porque, apesar das suas fragilidades e limites, Francisco serviu a Igreja com a generosidade de quem se sabe servo e não senhor. Fê-lo de um modo que qualifico de “coerente”, porque independentemente da sua visão de Igreja, era um homem de oração, que amou Cristo e O quis apresentar a todos, servindo-O nos mais frágeis. 2️⃣ Penso que este é também um tempo de reflexão. O Papa - qualquer um - é sucessor do Apóstolo Pedro, escolhido para confirmar os irmãos na fé. Mas o Papa continua a ser um homem e, por isso, não o podemos tratar como se fosse um Deus. O Papa é um hom...
O preconceito. Quando falamos deste termo, facilmente a nossa cabeça se resvala a contemplar graves abusos na nossa sociedade, onde temas como racismo, educação, ambiente familiar e outros nos faz ter uma ideia antecipada e generalizada de determinado grupo. Mas o preconceito ultrapassa estas questões. Existe, também, nas relações que quotidianamente estabelecemos com uma pessoa.